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CRP-15 participa de Audiência Pública de Saúde Mental de Maceió

O conselheiro do Conselho Regional de Psicologia de Alagoas (CRP-1), Leonardo Tenório Lins Pedrosa (CRP-15/3023) participou, na segunda-feira (9), da Audiência Pública de Saúde Mental de Maceió, que aconteceu no plenário da Câmara Municipal.

A audiência pública, convocada pelo vereador Dr. Valmir, contou com a presença de representantes de instituições públicas e privadas e de trabalhadores do Centro de Apoio Psicossocial (Caps), Caps AD e Caps Infantil estiveram presentes e relataram os desafios diários dos serviços de atendimento a pessoas que necessitam de tratamento mental.

A mesa de honra contou com o representante do Conselho de Psicologia de Alagoas, Leonardo Tenório Lins Pedrosa (CRP-15/3023), a integrante do Fórum de Saúde Mental de Maceió, Claudete Lins, o membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Ronaldo Cardoso e a representante dos usuários do CAPS, Eliane Anselmo Santos. Além da gerente de atenção psicossocial da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, Joselita Monteiro, a promotora do Ministério Público do Estado de Alagoas, Micheline Tenório e a vereadora Teca Nelma.

Na ocasião, o Fórum de Saúde Mental de Maceió listou diversas situações que demonstram a necessidade de providências urgentes. Conforme os dados apresentados, em Maceió, não existem Centros de Convivência. Essas estruturas são consideradas dispositivos fundamentais para a produção de vínculos solidários entre os usuários dos serviços de saúde, familiares e comunidade.

Uma outra demanda envolve o número de Unidades de Acolhimento para pessoas que fazem uso problemático de álcool ou outras drogas. No momento, de acordo com o Fórum elas são insuficientes para a demanda registrada nos demais serviços.

Já os Serviços Residenciais Terapêuticos também estão em quantidade insuficiente. O Fórum lembra este serviço são locais para moradia de pessoas em situação de longa permanência em hospitais psiquiátricos. E que por conta desta condição perderam seus vínculos familiares e comunitários.

 No momento os CAPS das três modalidades Infantil, transtorno mental, Álcool e Outras Drogas são insuficientes. Os levantamentos indicam que há uma demanda grande de atendimento, o que indica a necessidade de novos investimentos em estrutura e pessoal qualificado.