Na última segunda-feira (22), o Conselho Regional de Psicologia de Alagoas (CRP-15) realizou mais um evento nas IES de Maceió, em comemoração à Semana da Psicologia.
A Faculdade de Tecnologia de Alagoas (FAT), recebeu as Psicólogas Nielky Kalliellanya Bezerra da Nóbrega (CRP 15/2745) e Petrucia Barbosa Ferreira Vasconcelos, (CRP 15/0705), para realização de um debate sobre “Suicídio: Contribuições da pesquisa e da prática”, que na oportunidade reuniu os alunos de Psicologia, Enfermagem, Fisioterapia e Serviço Social.
A diretora de ensino e coordenadora do curso de Psicologia da FAT, Juliana Medeiros de Omena Lins (CRP 15/1599), destacou a importância da realização desses eventos. “São encontros como este que fortalecem a classe e disseminam a seriedade da nossa área, e por abordar uma temática de grande relevância, nos sentimos a vontade para agregar os acadêmicos de outros cursos”, disse a coordenadora, que confessou a solicitação dos próprios discentes a participarem do evento.
O coordenador do curso de Fisioterapia da FAT, Geraedson Aristides da Silva, reforçou a necessidade de uma maior exploração do tema dentro do ambiente universitário. “Na realidade a saúde mental é um campo novo para Fisioterapia, pronto para ser explorado. Então, a ideia inicial de trazer os estudantes é plantar a sementinha da saúde mental, para difundir o tema entre os alunos, através das palestras”.
A Psicóloga, Nielky Kalliellanya Bezerra de Nóbrega (CRP 15/2745) e vice-presidente do CRP, abordou a incidência de suicídio em adolescentes e declarou a importância da abordagem multidisciplinar. “O trabalho conjunto aumenta as possibilidades de sucesso terapêutico.”
A Psicóloga Petrucia Barbosa Ferreira Vasconcelos (CRP 15/0705), apresentou dados da temática dentro do Estado de Alagoas, aproximando a realidade do tema e unindo a filosofia da sociedade moderna. “Eu penso que esse desenvolvimento constante da Psicologia é uma contribuição para a formação do profissional de saúde, pois são esses profissionais que acolhem essas pessoas em processos existenciais ou de reclusão. Nosso país é o oitavo no mundo, em números de casos de suicídios, e os profissionais precisam se envolver, além das questões filosóficas e sociológicas, mas também nas políticas públicas de saúde. Precisamos ampliar o olhar em programas mais eficientes de atendimento e escuta”, declarou.
O evento trouxe uma proveitosa interação entre os acadêmicos e integrantes da mesa, potencializando as oportunidades de crescimento e esclarecimentos sobre a temática.