Como parte da comemoração do Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado no dia 10 de outubro, aconteceu neste domingo (12/10), uma ação na rua fechada da orla da Ponta Verde, com o objetivo de divulgar os direitos da pessoa com transtorno mental e dependente de crack, álcool e outras drogas.
A ação foi uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), por meio da Gerência Estadual do Núcleo de Saúde Mental, em parceria com a Secretaria de Saúde de Maceió (Saúde Mental), o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Maceió e apoio do Conselho Regional de Psicologia de Alagoas (CRP-15).
O CRP-15 marcou presença com as participações do presidente, conselheiro psicólogo Félix Vilanova (CRP-15/0160), da conselheira psicóloga Janaína Diniz Guedes (CRP-15/3448), presidenta da Comissão de Comunicação Social e de conselheiros e conselheiras.
Distribuição de material informativo, apresentações culturais e atividades esportivas fizeram parte da programação, que incluiu também oficinas de capoeira e pintura, além de ginástica laboral e a caminhada do Coletivo Alagoas Antimanicomial, com a participação de usuários, profissionais e familiares.
Segundo o gerente estadual de Saúde Mental, Berto Gonçalo, a finalidade do evento foi sensibilizar a população sobre a ressocialização do paciente. “O usuário está em outro momento, que vem de um esforço realizado por meio das ações de ressocialização. Então, não há mais motivo para a resistência da sociedade na aceitação do usuário de crack, álcool e outras drogas ou daqueles que sofrem de transtorno mental”, esclareceu.
O Estado disponibiliza um leque de serviços para ajudar os pacientes que sofrem de transtorno e dependência. Caps, ambulatórios, residências terapêuticas, unidade de acolhimento e leitos destinados à Saúde Mental, são serviços que ajudam os usuários a saírem do estado de vulnerabilidade.
A coordenadora de Saúde Mental de Maceió, Tereza Tenório, defende que a ação dá visibilidade ao trabalho realizado na rede e ainda ajuda na redução do preconceito. “É preciso realizar o cuidado a partir de serviços abertos à comunidade e que o internamento seja a última opção”, ressaltou a gestora municipal.
O Caps Enfermeira Noraci Pedrosa, no Jacintinho, é o primeiro de Maceió e já tem 17 anos de funcionamento. Para a coordenadora da unidade, Rita de Cássia Pedrosa, é a partir dos serviços oferecidos no Caps que o usuário passa a ter um melhor acesso às atividades de ressocialização, como o teatro e a fotografia.
com Ascom/Saúde
Fotos: Comunicação CRP-15 / Carla Cleto (Ascom/Saúde)
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